A menina sentia uma dor azul ("dor não tem cor" lhe diziam), mais a dela era azul e lá pelas 8 horas da noite a dor azul era tão grande que todo virava azul. Com os anos aprendeu também a sentir uma saudade lilás e um desejo cor de prata, mais a dor azul continuava. Com mais anos aprendeu a sentir um gosto vermelho, uma paixão roxa e um amor verde com cheiro amarelo, mais ainda ficava a dor azul. Um dia a dor azul sumiu. Ela soube então que essa dor era o desassossego. Foi assim como sobre esse azul ela fez a sua vida de todas as cores (a preta também). (baseado no conto de Adriana Falcão)
A casa de Frida Kalho em Coyoacán es azul azul infinito...
No hay comentarios:
Publicar un comentario